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Palhavras, escritasaborosas

Palavras com e sem açúcar

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Palavras com e sem açúcar

É preciso repensar o Natal

historiasabeirario, 11.10.20

Eis, que repentinamente à semelhança da propagação do agente patogénico na invasão ao organismo dos portugueses, Marcelo diz " é preciso repensar o Natal em família". Num estalar de dedos as famílias portuguesas aumentaram exponencialmente, variando entre cem, sessenta, cinquenta e trinta por agregado familiar nas mesas da consoada. Em conformidade também os bolsos dos portugueses têm dinheiro que chegue e sobra, para suportar a festa religiosa, cada vez mais excêntrica a cada ano que passa. Só de pressentir, as ruas das aldeias, das cidades do interior, sufocadas por automóveis transportando famílias também elas quase sem conseguir respirar em virtude das máscaras que as protegem, dos presentes que dificultam a visibilidade a quem conduz. Vindas não sei de onde, pois toda a Europa está estrangulada pelo vírus, cá dentro, tomara a maioria dos velhos nas aldeias conseguir ter na sua presença filhos, netos e outros. Ausentes quase sempre o ano todo, poucos são os que regressam, só os mais próximos e não acredito que sejam assim tantos como refere Marcelo. Ainda com Marcelo, lastima a fraca afluência de peregrinos no santuário de Fátima, motivada pela expansão do vírus, evitando assim ainda mais a sua propagação. O prejuízo, a ausência de turistas, tudo isto é uma chatice. E as pessoas, não o número que menciona, esse não existe, familias normais, com um dois filhos, pais, avôs, tios, vão impor limites? Uns têm que ter, outros não têm, seis mil peregrinos no interior do santuário, mais uns tantos na última Festa do Avante, até os dois mil e quinhentos adeptos que presenciaram o jogo da seleção com a Espanha são demasiados para os tais referidos pelo Marcelo quando citava as famílias no Natal.

 

 

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